Monday, December 18, 2006

INCLUSÃO?


INCLUSÃO?

O que me inquieta a respeito de inclusão é a forma como foi colocada a lei em funcionamento. Incluem pessoas com Necessidades Especiais em salas de aula comum onde não tem infra-estrutura, muito menos monitores e professores especializados para poder dar uma assistência mais correta, pois deste jeito a pessoa com NE fica muito isolada, sem a aprendizagem necessária, perde o contato cultural. Fisicamente está inclusa na sala, mas muitas vezes sem o apoio especializado, isso não garante que está inclusa.
A pessoa inclusa se torna a “diferente” quando se deve dar assistência diferenciada em sala de aula.
Temos a inclusão para qualquer um de NE aprender de acordo com os “normais”, mas na hora de avaliar de acordo com o grupo, não será possível, pois a pessoa não consegue aprender como os outros. Inclusive os alunos com dificuldades de aprendizagem (limitações pessoais e do contexto social onde vivem) podem ser consideradas em situação de deficiência, pelas condições sociais, econômicas e que bloqueiam o seu pleno desenvolvimento.
E como trabalhar enfrentando barreiras como no caso de aprendizagem de pessoas com síndrome neurológicas, psiquiátricas, quadros psicológicos graves, super dotados, altas habilidades... sem formação? Isso é um desafio que as escolas regulares devem assumir para a praticar a orientação inclusiva. E para que isso aconteça devemos começar pelo ambiente com salas arrumadas de acordo, com um desenvolvimento de aprendizagem cooperativa, avaliação diagnóstica e os fatores que bloqueiam e facilitam a aprendizagem.
Mas para tudo isso, precisamos ter professores com uma mínima formação para tal, monitores e inclusive na parte física da escola uma melhor infra-estrutura.

Wednesday, December 06, 2006

Intervenções


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Usei os três tipos de intervenções:
· EXPLORAÇÃO quando estou perguntando se os copos tem a mesma quantidade de água, quando coloco a mesma água de um copo para outro mais largo e baixo e ela me responde conforme suas possibilidades, seu modo de pensar. De acordo com o material que ela está interagindo. No caso da Tayná - Não conservação quando muda de recipiente.
· JUSTIFICAÇÃO quando indago: Eu - Porquê você acha que você toma mais? Tayná - Porque é maior, tem mais água. (inicial). Ela identifica os argumentos que sustentam suas hipóteses, legitimando o seu ponto de vista. Quando ela justifica o seu modo de pensar.
· CONTRA-ARGUMENTAÇÃO quando volta a indagar: Mudando para o mesmo copo inicial e os 2 ficam iguais. Eu E agora, quem toma mais? Tayná Agora nós tomamos a mesma quantidade. Eu Mas esta água estava naquele copo que tu disseste que tinha menos água, e agora como são iguais? Tayná Porque agora está no copo que é igual ao meu e agora nós tomamos a mesma quantidade. Eu Mas se a profe colocar esta água no copo mais largo fica menos água e então a profe toma menos? Tayná Sim. (Procurado a coerência ou contradição no pensamento, confrontando com diferentes pontos de vista.)