Tuesday, July 22, 2008

Retornando ao blog

O meu blog está um pouco desatualizado.
Faz mais de ano que não entrava neste Blog.
Vou tentar continuar.
Espero ter tempo.

Estou de férias de inverno.
Mas apenas uma semana.

Wednesday, March 28, 2007

PA na escola

Estou começando o PA na escola goiás com a turma 71.
Tenho como professoras parceiras:
  • Sílvia Durante
  • Sirlei Lopes Bandeira
  • Vera X. da Silva
Já estão postando no wiki de cada grupo.
Os alunos estão muito animados com o novo trabalho e os professoras mais ainda.
Vai ser bem legal.

Tuesday, March 13, 2007

Retornando







Olá!
Estou retornando com muita vontade de aprender novidades.
E um bom retorno a todos.
Abraços.

Tuesday, January 02, 2007

FELIZ ANO NOVO


Que todos tenhamos um ano novo
cheio de paz, amor, saúde e
muitas alegrias
em todos os dias de
2007.

Monday, December 18, 2006

INCLUSÃO?


INCLUSÃO?

O que me inquieta a respeito de inclusão é a forma como foi colocada a lei em funcionamento. Incluem pessoas com Necessidades Especiais em salas de aula comum onde não tem infra-estrutura, muito menos monitores e professores especializados para poder dar uma assistência mais correta, pois deste jeito a pessoa com NE fica muito isolada, sem a aprendizagem necessária, perde o contato cultural. Fisicamente está inclusa na sala, mas muitas vezes sem o apoio especializado, isso não garante que está inclusa.
A pessoa inclusa se torna a “diferente” quando se deve dar assistência diferenciada em sala de aula.
Temos a inclusão para qualquer um de NE aprender de acordo com os “normais”, mas na hora de avaliar de acordo com o grupo, não será possível, pois a pessoa não consegue aprender como os outros. Inclusive os alunos com dificuldades de aprendizagem (limitações pessoais e do contexto social onde vivem) podem ser consideradas em situação de deficiência, pelas condições sociais, econômicas e que bloqueiam o seu pleno desenvolvimento.
E como trabalhar enfrentando barreiras como no caso de aprendizagem de pessoas com síndrome neurológicas, psiquiátricas, quadros psicológicos graves, super dotados, altas habilidades... sem formação? Isso é um desafio que as escolas regulares devem assumir para a praticar a orientação inclusiva. E para que isso aconteça devemos começar pelo ambiente com salas arrumadas de acordo, com um desenvolvimento de aprendizagem cooperativa, avaliação diagnóstica e os fatores que bloqueiam e facilitam a aprendizagem.
Mas para tudo isso, precisamos ter professores com uma mínima formação para tal, monitores e inclusive na parte física da escola uma melhor infra-estrutura.

Wednesday, December 06, 2006

Intervenções


CATEGORIZAR INTERVENÇÕES
Usei os três tipos de intervenções:
· EXPLORAÇÃO quando estou perguntando se os copos tem a mesma quantidade de água, quando coloco a mesma água de um copo para outro mais largo e baixo e ela me responde conforme suas possibilidades, seu modo de pensar. De acordo com o material que ela está interagindo. No caso da Tayná - Não conservação quando muda de recipiente.
· JUSTIFICAÇÃO quando indago: Eu - Porquê você acha que você toma mais? Tayná - Porque é maior, tem mais água. (inicial). Ela identifica os argumentos que sustentam suas hipóteses, legitimando o seu ponto de vista. Quando ela justifica o seu modo de pensar.
· CONTRA-ARGUMENTAÇÃO quando volta a indagar: Mudando para o mesmo copo inicial e os 2 ficam iguais. Eu E agora, quem toma mais? Tayná Agora nós tomamos a mesma quantidade. Eu Mas esta água estava naquele copo que tu disseste que tinha menos água, e agora como são iguais? Tayná Porque agora está no copo que é igual ao meu e agora nós tomamos a mesma quantidade. Eu Mas se a profe colocar esta água no copo mais largo fica menos água e então a profe toma menos? Tayná Sim. (Procurado a coerência ou contradição no pensamento, confrontando com diferentes pontos de vista.)

Tuesday, November 28, 2006

Aplicação de prova

Aplicação da prova

Trabalho com alunos de 1ª série a muitos anos e realizei a prova com 4 alunos (individualmente) em sala de aula mesmo, enquanto os outros estavam realizando algumas atividades. Pedi que nenhum aluno viesse até mim, enquanto eu estava com a criança para não interromper. Acredito que deve ser individual, pois se for em conjunto eles não são autênticos. Quando quero saber algo da criança, dela mesma, deve ser individual, pois todos gostam muito de copiar.

1ª criança – Tayná - 7 anos e 4 meses
Coloquei na mesa 2 copos iguais com a mesma quantidade de água e perguntei:
- Os 2 copos estão com a mesma quantidade de água?
Criança - Sim.
Eu – Se eu tomar esse copo de água e você o outro, quem toma mais?
Criança – Nós tomamos a mesma quantidade.
Eu – Vamos ver o que acontece se eu colocar a água de um copo neste outro? ( mostrei o copo mais baixo e mais largo).
Eu – E então se eu tomar este copo de água ( copo largo e baixo) e você tomar o outro (inicial) quem toma mais?
Criança – Eu
Eu – Porquê você acha que você toma mais?
Criança – Porque é maior, tem mais água. (inicial)
Mudando para o mesmo copo inicial e os 2 ficam iguais.
Eu pergunto: - E agora, quem toma mais?
Criança – Agora nós tomamos a mesma quantidade.
Eu Mas esta água estava naquele copo que tu disse que tinha menos água e agora como são iguais?
Criança – Porque agora está no copo que é igual ao meu e agora nós tomamos a mesma quantidade.
Eu - Mas se a profe colocar esta água no copo mais largo fica menos água e então a profe toma menos?
Criança – Sim.
Ainda fiz trocas com outros copos de diferentes formatos e uma garrafinha transparente sem gargalo, mas ela continua com a mesma idéia. Ela soube que os copos eram diferentes, que era mais largo, mas não associou que a água era a mesma.

2ª criança – Thiago - 7 anos e 7 meses e meio
Fiz as mesmas perguntas, mas automaticamente a criança soube dizer que beberíamos a mesma quantidade, pois só trocou o formato do recipiente, mas a água era a mesma quantidade. Ele logo notou que a água foi somente transportada para o outro copo.

3ª criança – Larissa - 8 anos e 12 dias
Idem ao Thiago
Logo associou tudo.

4ª criança – Gabriel - 7 anos e 7 meses
Idem a Tayna
Algumas perguntas inclusive não soube responder.

Como eu conhecia as crianças, pois são meus alunos, peguei crianças com dificuldades de adquirir conhecimentos, pouco autônomas e pouco criativas e outras ao contrário. E a conclusão foi exatamente como eu imaginei.
Mas todos os alunos queriam participar. Então depois de tudo isso, resolvi fazer com a turma toda oralmente, sem pedir para levantar o dedo para responder e eles responderam juntos. Uns de um jeito e outros de outro. E então fazendo mais perguntas de acordo com que cada um falava alguns voltavam atrás e aceitavam o que o colega achava, quer dizer copiava a idéia do colega, mesmo não sendo a dele. Por isso acredito que cada um deve fazer a prova individual, sem interferência.
Este é meu trabalho a 15 anos. Eu indago bem as crianças, tento tirar deles exatamente o que eles pensam.