Monday, December 18, 2006

INCLUSÃO?


INCLUSÃO?

O que me inquieta a respeito de inclusão é a forma como foi colocada a lei em funcionamento. Incluem pessoas com Necessidades Especiais em salas de aula comum onde não tem infra-estrutura, muito menos monitores e professores especializados para poder dar uma assistência mais correta, pois deste jeito a pessoa com NE fica muito isolada, sem a aprendizagem necessária, perde o contato cultural. Fisicamente está inclusa na sala, mas muitas vezes sem o apoio especializado, isso não garante que está inclusa.
A pessoa inclusa se torna a “diferente” quando se deve dar assistência diferenciada em sala de aula.
Temos a inclusão para qualquer um de NE aprender de acordo com os “normais”, mas na hora de avaliar de acordo com o grupo, não será possível, pois a pessoa não consegue aprender como os outros. Inclusive os alunos com dificuldades de aprendizagem (limitações pessoais e do contexto social onde vivem) podem ser consideradas em situação de deficiência, pelas condições sociais, econômicas e que bloqueiam o seu pleno desenvolvimento.
E como trabalhar enfrentando barreiras como no caso de aprendizagem de pessoas com síndrome neurológicas, psiquiátricas, quadros psicológicos graves, super dotados, altas habilidades... sem formação? Isso é um desafio que as escolas regulares devem assumir para a praticar a orientação inclusiva. E para que isso aconteça devemos começar pelo ambiente com salas arrumadas de acordo, com um desenvolvimento de aprendizagem cooperativa, avaliação diagnóstica e os fatores que bloqueiam e facilitam a aprendizagem.
Mas para tudo isso, precisamos ter professores com uma mínima formação para tal, monitores e inclusive na parte física da escola uma melhor infra-estrutura.

Wednesday, December 06, 2006

Intervenções


CATEGORIZAR INTERVENÇÕES
Usei os três tipos de intervenções:
· EXPLORAÇÃO quando estou perguntando se os copos tem a mesma quantidade de água, quando coloco a mesma água de um copo para outro mais largo e baixo e ela me responde conforme suas possibilidades, seu modo de pensar. De acordo com o material que ela está interagindo. No caso da Tayná - Não conservação quando muda de recipiente.
· JUSTIFICAÇÃO quando indago: Eu - Porquê você acha que você toma mais? Tayná - Porque é maior, tem mais água. (inicial). Ela identifica os argumentos que sustentam suas hipóteses, legitimando o seu ponto de vista. Quando ela justifica o seu modo de pensar.
· CONTRA-ARGUMENTAÇÃO quando volta a indagar: Mudando para o mesmo copo inicial e os 2 ficam iguais. Eu E agora, quem toma mais? Tayná Agora nós tomamos a mesma quantidade. Eu Mas esta água estava naquele copo que tu disseste que tinha menos água, e agora como são iguais? Tayná Porque agora está no copo que é igual ao meu e agora nós tomamos a mesma quantidade. Eu Mas se a profe colocar esta água no copo mais largo fica menos água e então a profe toma menos? Tayná Sim. (Procurado a coerência ou contradição no pensamento, confrontando com diferentes pontos de vista.)

Tuesday, November 28, 2006

Aplicação de prova

Aplicação da prova

Trabalho com alunos de 1ª série a muitos anos e realizei a prova com 4 alunos (individualmente) em sala de aula mesmo, enquanto os outros estavam realizando algumas atividades. Pedi que nenhum aluno viesse até mim, enquanto eu estava com a criança para não interromper. Acredito que deve ser individual, pois se for em conjunto eles não são autênticos. Quando quero saber algo da criança, dela mesma, deve ser individual, pois todos gostam muito de copiar.

1ª criança – Tayná - 7 anos e 4 meses
Coloquei na mesa 2 copos iguais com a mesma quantidade de água e perguntei:
- Os 2 copos estão com a mesma quantidade de água?
Criança - Sim.
Eu – Se eu tomar esse copo de água e você o outro, quem toma mais?
Criança – Nós tomamos a mesma quantidade.
Eu – Vamos ver o que acontece se eu colocar a água de um copo neste outro? ( mostrei o copo mais baixo e mais largo).
Eu – E então se eu tomar este copo de água ( copo largo e baixo) e você tomar o outro (inicial) quem toma mais?
Criança – Eu
Eu – Porquê você acha que você toma mais?
Criança – Porque é maior, tem mais água. (inicial)
Mudando para o mesmo copo inicial e os 2 ficam iguais.
Eu pergunto: - E agora, quem toma mais?
Criança – Agora nós tomamos a mesma quantidade.
Eu Mas esta água estava naquele copo que tu disse que tinha menos água e agora como são iguais?
Criança – Porque agora está no copo que é igual ao meu e agora nós tomamos a mesma quantidade.
Eu - Mas se a profe colocar esta água no copo mais largo fica menos água e então a profe toma menos?
Criança – Sim.
Ainda fiz trocas com outros copos de diferentes formatos e uma garrafinha transparente sem gargalo, mas ela continua com a mesma idéia. Ela soube que os copos eram diferentes, que era mais largo, mas não associou que a água era a mesma.

2ª criança – Thiago - 7 anos e 7 meses e meio
Fiz as mesmas perguntas, mas automaticamente a criança soube dizer que beberíamos a mesma quantidade, pois só trocou o formato do recipiente, mas a água era a mesma quantidade. Ele logo notou que a água foi somente transportada para o outro copo.

3ª criança – Larissa - 8 anos e 12 dias
Idem ao Thiago
Logo associou tudo.

4ª criança – Gabriel - 7 anos e 7 meses
Idem a Tayna
Algumas perguntas inclusive não soube responder.

Como eu conhecia as crianças, pois são meus alunos, peguei crianças com dificuldades de adquirir conhecimentos, pouco autônomas e pouco criativas e outras ao contrário. E a conclusão foi exatamente como eu imaginei.
Mas todos os alunos queriam participar. Então depois de tudo isso, resolvi fazer com a turma toda oralmente, sem pedir para levantar o dedo para responder e eles responderam juntos. Uns de um jeito e outros de outro. E então fazendo mais perguntas de acordo com que cada um falava alguns voltavam atrás e aceitavam o que o colega achava, quer dizer copiava a idéia do colega, mesmo não sendo a dele. Por isso acredito que cada um deve fazer a prova individual, sem interferência.
Este é meu trabalho a 15 anos. Eu indago bem as crianças, tento tirar deles exatamente o que eles pensam.

Tuesday, October 31, 2006

INCLUSÃO


MINHA OPINIÃO SOBRE A INCLUSÃO


A inclusão é uma realidade. E eu também não li a lei e nem tenho formação para trabalhar com alunos especiais. Mas do jeito que eu vejo a inclusão nas escolas não pode estar correto. Então simplesmente surge uma lei e os professores que devem procurar se adequar? Isto é como inventar um jogo que deve ser feito de tal maneira, se chegar a tal ponto, não interessando as regras. Todo jogo deve ter regras. Toda lei deve ter normas.
Então os pais matriculam um filho com necessidades educativas especiais na escola e a professora deve saber o que fazer?
Não. Isto não pode ser assim. Para ter inclusão de alunos PNEE, a escola deve ter toda a sua estrutura para tal. Partindo da parte física da escola com banheiros apropriados, rampas..., salas de aulas próprias para jogos, salas de recursos para certas horas em que o aluno não tem condições de acompanhar os trabalhos de ordem cognitiva dos colegas.
Exemplo
Um aluno com problemas físicos não tem como participar da aula de educação física. O máximo que pode fazer é apitar um jogo, ser um bandeirinha, mas pode também participar de jogos calmos como xadrez...
Um aluno com problemas mentais, como poderá participar de uma aula normal, onde todos os alunos reconhecem as letras e os números e ele não? Somente trabalhando individualizado, e os outros? E quando a professora atende a turma o incluso está por conta, pois não trabalha sozinho. Deve ter uma professora monitora com ele. Então se torna uma pessoa exclusa, “a diferente”.
Claro que tem casos que podemos incluir alunos sem problemas, quando a escola tem todos os recursos. Os professores são qualificados para tal.
Mas do jeito que está a educação com poucos recursos, professores não qualificados para atender esses alunos, e sem tempo e condições financeiras para que se qualifiquem por conta, tudo fica assim. E a lei está aí para ser cumprida.

Wednesday, October 25, 2006



MECANISMOS PERCEPTIVOS


A percepção não nasce com a criança e sim ela vai observando, experimentando combinações para que a noção de objeto se constrói pouco a pouco.
A leitura da experiência consiste sempre, numa interação entre o sujeito e o objeto onde as propriedades do objeto são atingidas graças à introdução de relações ou de estruturações ligadas às atividades do sujeito, para um processo de assimilação.
Não há pré-formação da lógica na percepção, mas as estruturas lógicas têm sua fonte nas coordenações sensório-motrizes já presentes na percepção.
A percepção se introduz, a uma esquematização psicológica sob influência das atividades sensório-motoras necessárias a seu funcionamento.
A criança separa as figuras com apenas um critério, pois, ela está numa fase muito inicial da vida dela onde a mesma não considera esses deslocamentos e quando começa a notá-los subordina-os ainda a seus esquemas de ação imediata
.

Tuesday, October 24, 2006

Diferenças entre Percepção e Atividade Perceptiva

Diferenças entre Percepção e Atividade Perceptiva

A percepção na aprendizagem dos alunos, deve ser sempre priorizada, estimulando-os com materiais ilustrativos a cada nova tecnologia que surge.
A inteligência é uma função de adaptação especial, uma adaptação psicológica. O ser humano é um agente de uma construção. Ele precisa interagir com o objeto do conhecimento a que necessita se adaptar.
A função adaptativa psicológica se realiza a partir de estruturas totalmente herdadas, parte herdadas e parte construídas pelo sujeito e ou totalmente construídas pelo sujeito em um processo de desenvolvimento.
Os problemas sobre o funcionamento da percepção estão presentes desde o nascimento. Piaget verifica que a percepção é centrada, é focada, estática, e por isso deformante. Só percebemos o que está presente no campo perceptivo e o que estiver num espaço próximo. Não podemos negar a função dos sentidos nem minimizar o papel da percepção. O conhecimento do objeto se dá pela atividade perceptiva.
Com pouca atividade formamos quadros perceptivos, mas pela atividade exploratória, agindo sobre os objetos funcionam nossos mecanismos de centrar a percepção em foco, descentrar e centrar em outro, transpor relações entre uma parte e outra, fazendo novas coordenações entre as partes melhorando as percepções. As novas informações são buscadas pelo sujeito com seus esquemas de ação na atividade exploratória.
Um esquema é constituído pelos significados que o sujeito vai retirando das ações anteriores. E o sujeito vai construindo sistemas de significações.
Os esquemas de ação, pré-verbais, pré-conceituais e finalmente os esquemas conceituais serão os esquemas assimiladores de novas significações.
Os esquemas assimilam as novas informações pela acomodação das significações anteriores.
A atividade perceptiva vai se tornando em atividade cognitiva quando o pensamento já pode representar por imagens e por raciocínios o que não está mais presente no campo perceptivo.
Reconstruímos constantemente nossos sistemas de significações pela atividade perceptiva, pelas significações que colocamos nas ações sobre os objetos.

Monday, October 16, 2006

Para uma avaliação construtivista

PARA UMA AVALIAÇÃO CONSTRUTIVISTA

Analisando duas formas de se fazer avaliação da produção ou construção de um conhecimento na escola.
A análise estrutural analisa a criança como um sujeito epistêmico, e a análise funcional analisa a criança como um sujeito psicológico, ambas baseadas no construtivismo de Piaget.
O construtivismo estrutural analisa, descreve a parte do cognitivo que compartilha, em situações iguais com todos. Classificar, seriar, abstrair ...que nos permite interpretar (assimilar).E o construtivismo funcional analisa e descreve o psicológico ( a parte de ordem individual específica de cada um).
O conhecimento da criança, aquilo que ela diz ou pensa que o objeto é, versos o conhecimento do adulto, do livro didático, referência do professor que diz ou pensa sobre o mesmo objeto. E como ouvir uma criança fazer com que a mesma, retoque, substitua, melhore sua primeira opinião em uma posição construtivista., mas conservando sua identidade inicial.
De um ponto de vista funcional, os procedimentos, os modos de fazer, produzir, um objeto qualquer, as soluções práticas, a construção de caminhos que nos levam a resultados satisfatórios ou não, são formas de solucionar da melhor maneira as respostas, aquilo que se configura como a melhor solução.
De um ponto de vista estrutural, as teorias, as hipóteses explicativas são bases para o porquê das coisas. As provas dedutivas de uma criança pré-operatória ou operatório-concreta são características do nível cognitivo.
As estruturas geométricas descritas por Piaget & Inhelder sobre representação espacial da criança. Propor que as avaliações estrutural e funcional:
¾ São irredutíveis entre si, isto significa, aceitar que uma não se subordina à outra. (geometria euclidiana)
¾ São complementares entre si, isto significa, aceitar que as duas perspectivas se complementam e que uma só se realiza na perspectiva da outra ( a análise funcional depende da estrutural e vice-versa). (geometria projetiva)
¾ São indissociáveis, isto é, que estas duas perspectivas funcionam qual partes de um mesmo todo. (geometria topológica)
Em uma abordagem construtivista estas duas formas de conhecer (produção de conhecimento estrutural e produção de conhecimento funcional) devem ser coordenadas entre si, ou seja, sintetizadas, inclusive no contexto da avaliação escolar.
O construtivismo valoriza a mudança de perspectiva, de eixo de análise.
Piaget considerou a perspectiva científica e ousou demonstrar a continuidade entre os dois extremos (o pensamento da criança e o científico sobre um determinado conceito) coordenou esses dois pontos de vista.

“Ser construtivista é produzir conhecimentos em um contexto em que o diálogo, a confrontação de um ponto de vista, o entrechoque de idéias estão sempre presentes.”

Tuesday, October 03, 2006

Construindo conhecimentos:

Para fazer com que os alunos construam novos conhecimentos usa-se o conhecimento que eles já possuem para desenvolver uma visão de mundo coerente e útil. Piaget, diz que “todo e qualquer desenvolvimento cognitivo só será efetivo se for baseado em uma interação muito forte entre o sujeito e o objeto.” É integrar o objeto de estudo à realidade do sujeito, dentro de suas condições, de forma a estimulá-lo e desafiá-lo, e ao mesmo tempo permitindo que as novas situações criadas possam ser adaptadas às estruturas cognitivas existentes, propiciando o seu desenvolvimento.
A aprendizagem da criança:
é um processo de construção de relações;
é liberar a curiosidade;
é questionamento e exploração;
vai em direções ditadas pelos seus próprios interesses;
se encontra em processo de mudança;
propicia a chance de aprender com seus próprios erros.
A criança é um ser pensante que tem suas lógicas.

Ela elabora hipóteses sobre a escrita.
As atividades devem desafiar o pensamento das crianças e gerar conflitos cognitivos que os ajudem a buscar novas respostas.

Friday, September 15, 2006

Piaget

MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO


Vamos refletir sobre um assunto já conhecido mas pouco usado.
O método clínico de Piaget já está sendo usado por alguns professores, pelos menos de algumas formas. O professor parte da observação, e mais, das experiências das crianças, das perguntas formuladas por elas e das respostas dadas pelas mesmas. O investigatório é feito a partir de questões básicas surgidas das hipóteses do examinador e a cada resposta dada pela criança leva a formulação de hipóteses do examinador que aparecem novas questões.
As investigações passaram do estudo das representações para o estudo das interações entre o sujeito e o objeto, e como a criança atua em seu meio ambiente e como vive ou se modifica neste meio tanto na parte da verbalização como em modo de comportamento e conduta.
Solicitar que a criança manipule objetos em questão e então observar, instigar, levantar hipóteses para que a criança comece a resolvê-los de acordo com a sua convivência.
Com certeza cada caso é um caso, cada criança é diferente, são procedimentos individuais diante problemas particulares.
Esta investigação é variada e deve-se ir anotando, registrando da melhor maneira possível, até mesmo gravando em vídeo para futuras teorias.

As principais características deste método:
- Partir da realidade da criança ( o seu dia a dia);
- Aprender com as crianças (entender como pensam para construir com elas as suas hipóteses, levantar dúvidas, instigar);
- Observar, investigar (quanto mais observação e investigação a partir do que ela formula, mais fácil para entendermos a sua aprendizagem);
- Partir de alguma situação problema apresentada pela criança;
- A argumentação da criança é um instrumento de investigação;
- Conversar com a criança, colocar problemas, levantar hipóteses;
- Deixar a criança falar;
- Saber buscar algo de preciso, etc.

Com certeza será possível usar em uma situação de aprendizagem.

Passos? É somente entender bem como podemos fazer e apresentar problemas variados oralmente ou por objetos onde possam representar tal situação para que cada criança pense e possa fazer a sua construção de acordo com a sua convivência, o seu modo de vida em seu meio ambiente e conforme a sua realidade e seu interesse.

Thursday, September 07, 2006

Conteúdos: Para quê? Por quê?




A educação escolar está passando por muitas transformações. A meta é repassar conteúdos básicos e os específicos, mas há os que lutam por uma independência destes e entendem que o ser humano adquire conhecimentos conforme a sua perspectiva.
A escola está muito ligada aos conteúdos de acordo com cada série, pois isto já vem por imposição do ministério da ed., secretaria da ed.. Toda a escola tem em seu currículo, os conteúdos do núcleo comum a serem trabalhados, além dos específicos. E estes conteúdos devem ser seguidos rigorosamente, como norma. Não há como fugirmos. Mesmo sabendo que os alunos não tem muito interesse em adquirir tais conhecimentos, são passados e devem aprender. Muitos decoram ou fazem “cola” para ter uma boa avaliação e alcançar a série seguinte.
Por outro lado, podemos perceber que os professores já estão entendendo que orientar o trabalho com projetos, conforme o interesse do aluno, é muito marcante, e que possibilita a construção do conhecimento conforme vão solucionando os problemas que vão surgindo. O professor deve ter momentos em que favorece as questões dos alunos e problematiza o que trazem e momentos em que deve propiciar a sistematização e a formalização do que os alunos estão construindo.
Então se o professor conseguir aliar, unir os conteúdos aos respectivos projetos de aprendizagem realizados pelos alunos será de grande valia para o aprendizado. Os alunos assimilam tudo melhor, e muito mais do que o simples conteúdo em si., pois estão adquirindo conhecimentos conforme os vão construindo.

Tuesday, August 29, 2006

AUDIÇÃO E VISÃO NA APRENDIZAGEM



Com certeza o conhecimento provêm do sentido. Para podermos conhecer alguma coisa, ou ter algum conhecimento, olhamos fotos, imagens, paisagens, letras, números ... escutamos sons que nos dizem alguma coisa, assim como os outros sentidos.
Como diz no texto sobre os olhos “Através da propagação das ondas eletromagnéticas, que incidem sobre os nossos olhos, recebemos informações”, e o olho humano só enxerga a luz ou energia visível.
Conforme a idade ou mesmo o tipo de sons que escuta por muito tempo, ou com o volume muito alto, prejudica a audição, fazendo com que se dispersa muito facilmente. “Diminiu o poder de concentração e prejudica a produtividade no trabalho intelectual”.
Por exemplo: Com crianças de 1ª série, com as quais trabalho, algumas apresentam dificuldades em enxergar no quadro negro. Muitas vezes se descobre, pois não rendem muito em sala de aula, não aprendem como deveriam. Em relação com a audição a mesma coisa, a criança fica dispersa e não tendo concentração não tem aprendizagem.
E isto acontece com qualquer um que tem algum problema de audição ou visão.

Wednesday, August 23, 2006

Frustração


Fiquei bastante frustrada, pois procurei o nosso mapa e não achei.
Todos estavam postados e o nosso não. Não sei o que houve.
Primeiro tivemos dificuldades de acessar, pois a versão do CmapTools não dava, então baixei outra versão. Fiquei feliz quando consegui passar por todos os passos para chegar lá, e então não achar, que decepção.

Wednesday, August 02, 2006

Interdisciplinaridade

É difícil para quem nunca trabalhou com os alunos dessa maneira. Mas sempre tem uma primeira vez. Depois que se começa tudo vai bem. Não é errando que se aprende? Não é fazendo para ter prática?
Em se tratando de crianças até 4ª série é muito fácil, pois os próprios professores já sempre integram as atividades com todas as matérias.
Mas a oratória, ou o bem falar, interessa muito para qualquer disciplina. O aluno precisa falar em frente a turma, e muitas vezes tem vergonha, medo... A pessoa precisa se expor cada dia mais, para ganhar espaço na sociedade. Precisa estar atento, ser "metido", falar. Inclusive já se ouviu dizer: "Aquele lá tem papo", isto é conversa muito bem, deixa claro aquilo que quer, convence, mesmo que não esteja certo. Deveria existir uma disciplina específica de oratória, mas como não tem, todos os professores deveriam estar aptos para passar essa segurança aos alunos.

Sunday, July 30, 2006

Conteúdos: Para quê?

Em qualquer encontro em que o tema é a mudança na sala de aula mediante o desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem os professores presentes colocam, de imediato, suas inquietações com relação a conteúdos/grade curricular.
Orientar o trabalho com projetos, germinados nos interesses dos alunos, possibilita a construção do conhecimento à medida que buscam alternativas de solução para os problemas que estão interessados em resolver.
O professor pode e deve ter momentos em que favorece as questões dos alunos, problematiza o que trazem, e momentos em que deve propiciar a sistematização e a formalização da construção.
E para avaliar um aluno que está construindo conhecimentos deve-se acompanhar sua linha de raciocínio ou compreensão atual e desafiá-lo através de perguntas para problematizar a realidade.

Friday, July 21, 2006

PROJETO DE APRENDIZAGEM



PROJETO DE APRENDIZAGEM


Em um projeto de aprendizagem a pessoa busca a solução de problemas e desenvolve um processo de construção de conhecimento. E é a partir de seu conhecimento prévio, que o aprendiz vai se movimentar, interagir com o desconhecido, ou com novas situações, para se apropriar do conhecimento específico.
E a solução de qualquer problema precisa ser feita por um levantamento de suas certezas provisórias e dúvidas temporárias. E quanto mais vai se pesquisando, as dúvidas podem vir a ser certezas e talvez as certezas podem virar dúvidas. Com a orientação do professor orientador que vai levando a situação os alunos interagem e vão construindo seus conhecimentos.
O orientador precisa ativar o intelecto dos alunos, promovendo alegria de conviver e cooperar, desenvolver um clima de respeito, despertar a iniciativa de auto-avaliação, estimular a livre expressão , seu pensamento e reflexão. O professor deve orientar o aluno com perguntas que estimulem seu pensamento fazendo com que o aluno teste e avalie suas hipóteses, argumente, descrevam, façam relatórios...
Para que um novo conhecimento possa ser construído, ou para que o conhecimento anterior seja melhorado, expandido, aprofundado, é preciso que um processo de regulação comece a compensar as diferenças, ou as insuficiências do sistema assimilador. O conhecimento novo é produto de atividade intencional, interatividade cognitiva, interação entre os parceiros pensantes, trocas afetivas, investimento de interesses e valores.
O uso da informática na avaliação dos alunos se dá por meio de textos que constroem, mensagens que passam, imagens que enviam, e todos podem acompanhar o processo de construção de cada um.
É fundamental que a equipe gestora da instituição seja parceira, se proponha a acompanhar o processo e avaliar os resultados. A realização de ações conjuntas e coordenadas entre direção, orientação, supervisão e docentes fortalece e enriquece a mudança, auxilia na sensibilização da comunidade e da família.

Thursday, July 20, 2006

Mapa 2



Fiz um outro mapa conceitual para colocar no projeto.
Acho que vai ficar melhor.
Espero comentários.
Abraços

ORATÓRIA



Existem pessoas que tem o "dom da palavra", isto é, facilidade em falar para o público, mas nem sempre está de acordo com o que precisa ser falado. A fala é a concretização da linguagem,que expressa o pensamento, e assim, para falar ou escrever é preciso ter o que dizer de forma preparada. O que se aprende deve ser inteiramente assimilado para poder falar bem.
Além do que o orador precisa ter calma, tranquilidade, boa respiração e uma voz clara simples, firme, agradável, vibrante e convincente para dar motivação ao ouvinte.
Falar em público não é fácil, mas eu acredito que se preparando tanto no que vai dizer, como em sua postura, tranquilidade, o orador sente mais segurança e é capaz de coordenar o ritmo do pensamento.

Monday, July 17, 2006

ORATÓRIA


Como professores que somos sempre devemos falar muito. E sempre com o conteúdo bem definido em nossa mente, portanto nada mais importante do que estar consciente que devemos falar bem, perante a sociedade num todo. Ter as idéias bem claras e definidas . Mas como o cérebro faz esta conversão da mente para a fala? Como se organiza este pensamento? Por aí que deveremos partir.

Saturday, July 15, 2006

FOTO PARA O CURSO


Estou postando a foto que ainda faltava para começar o curso pela internet.
Espero que seja um curso bem proveitoso para todos nós.
Com certeza faremos muitas amizades.
E aprenderemos muito, uns com os outros.
Espero uma boa integração com todos do grupo e boas vindas ao pessoal do Paraná que participará conosco.
Abraços.

Thursday, June 29, 2006

Mapa do PA

Estou colocando o Mapa Conceitual do Projeto de Aprendizagem do meu Grupo 29.
Depois de muita discussão e muitas idéias divergentes, até que se entrou em consenso. Estou feliz por conseguir concretizar pelo menos a primeira idéia.

Mapa Conceitual


Este é o Mapa Conceitual feito com o grupo 23 no dia 26/06 sobre Projetos de Aprendizagem.

Wednesday, June 28, 2006

Trabalho em grupo

Olá colegas!
Sou do grupo 29 da turma II que são: Cleusa, Eliane e Lene.
Estou com uma interrogação.
Comecei o dia de hoje com várias certezas referente a pergunta que elaborei.
Quando começamos a conversar em grupo com os colegas, começamos a ter idéias diferenciadas e muito amplas. Portanto estamos ainda criando novo questionamento.
Espero que resolvamos logo.
Um bom trabalho a todos.
Abraços.

Tuesday, June 27, 2006

Curso de Especialização


Olá colegas!
Estou iniciando minhas atividades do curso com muitas expectativas.